
Jogador foi denunciado pelo Ministério Púbico pelo assasssinato de sua ex-amante
O goleiro Bruno Fernandes e outros três acusados de matar Eliza Samudio irão a júri popular em 2011. A data ainda não foi definida. A juíza Marixa Fabiane Lopes, do Tribunal de Júri de Contagem, anunciou sua decisão no final da tarde desta sexta-feira (17).
Entenda como funciona um júri popular
Também serão julgados o amigo do jogador Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, o primo Sérgio Rosa Sales, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.segundo o portal r7 está tentando entrar em contato com a defesa dos réus.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra nove acusados em agosto deste ano. Bruno, Sérgio, Macarrão, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno; a ex-amante de Bruno Fernanda Gomes de Castro, Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza e Flávio Caetano de Araújo foram denunciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. O ex-policial civil foi acusado pela promotoria de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos negam ter cometido os crimes.
A assessoria do TJ não confirmou se os demais acusados terão o processo arquivado e serão libertados.
Outro lado
O advogado de Bruno Fernandes, Claudio Dalledone Filho, disse que viu com “satisfação” a decisão da Justiça de levar apenas quatro acusados a júri popular.
– A denúncia está desmoronando. A acusação se esvaziou. Quando chegar nos altos plenários, pouco ou nada sobrará. Bruno é inocente.
Dalledone também diz que vai entrar com novo recurso para anular todo o processo. Segundo o advogado, Bruno não teve pleno acesso à defesa, o que vai de encontro com a Constituição.
– Agora vamos entrar com carga máxima no TJ de Minas Gerais.
Condenação no Rio
No início deste mês, o goleiro Bruno e Macarrão foram condenados pela Justiça do Rio de Janeiro por cárcere privado, constrangimento ilegal e lesão corporal a Eliza. O goleiro pegou pena de quatro anos e seis meses de prisão e seu amigo, três anos.
A sentença é válida apenas para os crimes pelos quais Bruno é acusado de ter cometido no Rio de Janeiro. Em outubro de 2009, Eliza registrou queixa contra Bruno e Macarrão por sequestro. Na época, a jovem, que estava grávida, disse que os dois a agrediram e obrigaram a tomar abortivo
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